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VIDIGAL Inspirado no romance de Manuel Antônio de Almeida Memórias de um Sargento de Milícias
Uma comédia musical Texto e letras: Millôr Fernandes Música: Carlos Lyra
PERSONAGENS:
Leonardo: jovem rebelde e travesso Vidigal: coronel, autoridade local Geringonça: comendador, figura política Padrinho: barbeiro (padrinho de Leonardo) Vizinha: mulher intolerante, inimiga de Leonardo D. Maria do Beiral: amiga do Padrinho e de Leonardo Comadre: madrinha e amiga de Leonardo Luizinha: sobrinha de D. Maria Vidinha: cigana, amante de Leonardo José Manuel: janota, pretendente de Luizinha Mascate: vendedor ambulante Coro: povo, ciganos, lutadores, etc...
ATO I
A LEI E A ORDEM Rio, início do século XIX, Praça central onde se encontram as lojas comerciais e casas dos principais personagens. O povo, reunido na praça principal da cidade, canta sobre a repressão dos ditadores locais e de além mar.
É PROIBIDO PROIBIR Vidigal, a autoridade militar e repressiva, canta uma lista de proibições por ele instituída.
COMO,COMO,COMO! O comendador Geringonça vai à barbearia do padrinho. Leonardo toma o lugar do barbeiro e tosa a cabeleira do comendador, que ao ver-se no espelho corre atrás de Leonardo para vingar-se
PRETO NO BRANCO Leonardo encontra menino, filho de escravos fugidos e perseguidos pelo Vidigal.
PROFISSÕES PROFÍCUAS Padrinho, D. Maria, Comadre e Vizinha discutem sobre o futuro e possíveis carreiras profissionais de Leonardo.
AUTO DE FÉ Ao verem Leonardo e Luizinha namorando em lugar público, os beatos da cidade se reúnem e imprecam sobre o jovem casal.
CARIOCA DE ALGEMA D. Maria e sua sobrinha Luizinha, recebe a visita do janota José Manuel. Luizinha, moça do interior, canta seu encantamento com a cidade do Rio de janeiro.
SAI PORTUGAL! Em virtude de suas estrepolias, Leonardo vai ser mandado pelo padrinho a estudar em Portugal. Triste com seu destino, canta seu fado.
ATO II
O MASCATE O segundo ato inicia com a presença de um mascate, na praça principal, que apregoa suas mercadorias até a intervenção de Vidigal que debela o vendedor e fregueses.
...ZINHO NO MUNDO Para não ter que ir estudar em Portugal, Leonardo refugia-se num acampamento de ciganos próximo. Ali, conhece a cigana Vidinha que por ser mulher, é sempre socorrida e nunca fica sozinha, enquanto ele, por ser homem, lhe passa exatamente o contrário.
QUAL, QUAL, QUAL Vidinha, junto com outras ciganas, lê a mão de Leonardo e vaticina futuro pouco promissor.
POTES AOS POTES Segunda visita do baiano janota e mentiroso, José Manuel, a D. Maria do Beiral. Ele relata sua aventura a D. Maria e a Comadre que pouco crédito dão a sua história.
UM CIGANO Leonardo assume a identidade de um cigano e canta sobre sua nova condição. Obs: Ciganos, primos de Vidinha (um ciumento e outro débil mental), faze, comentários durante a canção.
LUTADORES Vidigal invade o acampamento de ciganos e Leonardo foge e se refugia numa academia de lutadores. Ali, enquanto os outros “malham”, ele se envolve com a mulher de “Toma Larguras”, professor da academia.
MILÍCIAS E MALÍCIAS Leonardo é finalmente capturado por Vidigal, que o faz servir, como soldado, no quartel de milícias. Luizinha vai ao quartel e tenta seduzir Vidigal para que promova Leonardo à patentes mais altas.
INGRATIDÃO Vidinha, a cigana abandonada por Leonardo, reflete sobre a ingratidão. Obs: voz de cantor de rádio, seguida de cantor de tango argentino, expressam os sentimentos de Vidinha.
DITADURA TEM HORA Ao descobrir algumas falcatruas e fraquezas de Vidigal, Leonardo o chantageia e consegue ser promovido a Sargento de Milícias. Vidigal canta sua honrosa derrota
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